A agência de notícias russa Interfax entrevistou um alto funcionário do amado exército russo que disse que a Rússia estava preparada para abrir fogo contra qualquer navio ou submarino que entrasse ilegalmente em suas águas. O soldado, que não quis ser identificado, disse que a decisão só seria tomada nos mais altos escalões do país.

No sábado, o governo russo anunciou que a sua marinha localizou um submarino dos EUA no Pacífico e o expulsou das águas territoriais russas. Os Estados Unidos negam ter conduzido operações militares em águas russas. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, aconselhou o presidente russo, Vladimir Putin, na segunda-feira, que Moscou deveria seguir o caminho diplomático enquanto busca garantias de segurança do Ocidente em meio às crescentes tensões sobre a Ucrânia.

Lavrov destacou que os Estados Unidos apresentaram uma proposta específica ao Presidente Putin para reduzir os riscos militares, mas a resposta da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), uma aliança militar ocidental, foi insatisfatória.

As potências ocidentais temem que a Rússia possa estar a preparar-se para invadir a Ucrânia, mas Moscovo negou repetidamente planos para invadir a Ucrânia. O chanceler alemão, Olaf Scholz, apelou à Rússia por “sinais imediatos de alívio das tensões” na crise com a Ucrânia. Nesta segunda-feira (14) Scholz visitou Kiev, capital da Ucrânia, e na terça foi a Moscou.

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