O dólar fechou esta segunda-feira (7) em alta de 1,27%, a R$ 5,2531, enquanto os ganhos reais de hoje nas principais moedas do mundo refletem uma tendência contínua e um movimento corretivo impulsionado pelas atrativas taxas de juros brasileiras.

Esta é a maior queda e o menor nível de fechamento em uma semana desde 15 de setembro (R$ 5.237).

Os mercados também estão ativos na expectativa da ata da reunião do Copom de terça-feira (8), que deve trazer mais detalhes sobre a intenção do Banco Central de continuar aumentando a taxa Selic. O crescimento do IGP-DI em janeiro ficou bem acima das expectativas, reforçando a necessidade de política monetária restritiva.

Como a taxa de juros Selic subiu para 10,75% ao ano, o Brasil possui atualmente a maior taxa de juros real do mundo, ou seja, descontadas as perdas por inflação, apresentando um desempenho positivo em relação aos termos reais. aumentou. Os mercados obrigacionistas nacionais lucram e o capital estrangeiro flui para o país. Em sua agenda de indicadores, a FGV informou que o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu para 2,01% em janeiro, superando as expectativas devido ao impacto dos preços das matérias-primas e dos combustíveis. O indicador de tendência de emprego da FGV caiu por três meses consecutivos em janeiro, atingindo o menor nível desde agosto de 2020.

Pela quarta semana consecutiva, os economistas do mercado financeiro elevaram as estimativas de inflação para 2022 de 5,38% para 5,44%, segundo a newsletter Focus do Banco Negara publicada esta segunda-feira. No caso da Selig, o nível de previsão é mantido em 11,75% ao ano até o final de 2022.

A perspectiva de mercado para a taxa de câmbio ao final de 2022 permanece em R$ 5,60. Permanecerá estável em R$ 5,50 por dólar até o final de 2023.

Em termos de níveis de atividade, o mercado financeiro mantém a previsão de crescimento de 0,30% em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) este ano.

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