Fonte: Reprodução / Metrópoles

       O Ministério da Saúde, divulgou que já contabilizou quase 130 mortes de indígenas desde o início da emergência de saúde na terra yanomami. Sendo que a maior parte dessas mortes, seguem sendo de crianças de até 4 anos.

      A maior região indígena do Brasil, é a terra yanomami. Nos últimos anos, ela vem sendo alvo do garimpo ilegal o que gerou uma ampliação do desmatamento, contaminação dos rios por mercúrio e avanço de doenças. Ela se estende entre dois estados brasileiros, Roraima e Amazonas e abrange também um pouco da região sul da Venezuela.  

     Normalmente o Centro de Operações de Emergências (COE), envia desde janeiro um relatório semanal ou quinzenalmente apresentando o número de ações de saúde intensificada. Em seu último relatório, em 3 de junho, houve um aumento de três mortes comparado com o documento publicado no dia 27 de maio em que ocorreram vinte e nove mortes.

       As doenças infecciosas continuam sendo as maiores causas das mortes. O relatório lista como doenças infeccionas pneumonia (29), doenças diarreicas (9), malária (8), tuberculose (3), parasitose (1), choque séptico (4) e ITU (3). Há ainda 25 mortes por causas externa, 16 por desnutrição, 9 como óbito neonatal e 4 por doença do aparelho digestivo.

       Também são listadas 13 mortes por causas mal definidas, 2 por epilepsia e 3 por parada cardiorrespiratória. Quatro desses óbitos ainda estão em investigação para confirmação, pois ocorreram no território indígena.

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